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A gestão de benefícios corporativos se torna cada vez mais essencial para as empresas. Diante da alta competitividade do mercado, as corporações têm oferecido diversos atrativos extras para atrair e reter os melhores talentos.
E, de fato, os resultados são satisfatórios, pois proporcionam a motivação da equipe que contribui para aumentar a produtividade. Para alguns profissionais o que é oferecido a mais é tão importante quanto o próprio salário. Já que essa é uma forma de complementar o que recebem para exercer suas funções.
No entanto, nem todas as empresas conseguem fazer a gestão de benefícios corporativos de forma eficiente e tranquila. São muitos os detalhes que devem ser levados em consideração para que essa tarefa seja desempenhada com êxito. Alguns pontos a serem observados são:
- Análise do perfil de profissionais;
- Critérios para receber essas vantagens;
- Implicações legais;
- Escolha do fornecedor.
Mas não se preocupe. Pensando em colaborar de alguma forma com esse processo, falaremos sobre cada um desses pontos mais adiante.
O que é a gestão de benefícios, afinal?
Antes de explorarmos os ítens citados é importante esclarecer o que é a gestão de benefícios. Muitas pessoas acreditam que essa atividade esteja atrelada apenas ao gerenciamento do que será oferecido. Mas é muito mais do que isso. Hoje em dia é uma ferramenta estratégica para o RH que sempre busca o engajamento e a motivação dos colaboradores.
Afinal de contas, todos vislumbram trabalhar em um local agradável e que se preocupa com a qualidade de vida dos funcionários. Quando a corporação oferece esses recursos colhe alguns benefícios como:
- Redução do turnover;
- Aumento da produtividade;
- Diminuição da taxa de absenteísmo;
- Melhora no clima organizacional;
- Encantamento dos funcionários.
Mas para isso é preciso muito planejamento. Uma escolha mal feita pode acabar trazendo dores de cabeça aos gestores, ao invés de ser algo positivo.
Isso é muito comum quando não há a preocupação em identificar as necessidades do público interno, por exemplo. Diferentes perfis de profissionais pedem diferentes tipos de benefícios. Portanto, esse é um dos pontos que deve ser analisado, conforme veremos a seguir.
O que considerar para otimizar a gestão de benefícios
Trouxemos 3 pontos importantes que devem ser considerados, e que certamente são muito úteis para promover uma gestão de benefícios corporativos mais eficiente. Na verdade, todos eles estão relacionados ao planejamento. Indispensável para qualquer estratégia a ser adotada. Mas claro, além deles existem outros aspectos que podem ser avaliados.
1. Analisar o perfil de profissionais
A análise de perfil vale para os colaboradores que integram o quadro e para aqueles que a empresa pretende atrair. Vamos imaginar que em sua maioria os funcionários sejam da geração millennials, também conhecidas por geração Y.
Esse perfil de jovens mais conectados à tecnologia, busca para sua carreira muito mais do que a estabilidade. Querem trabalhar em locais que os façam sentir produtivos e permita explorar a criatividade. Sem deixar de incluir um ambiente corporativo mais descontraído. Além disso, a flexibilidade é um ponto-chave para essa geração.
Qual seria, neste caso, o melhor pacote de benefícios? Certamente aqueles que proporcionem flexibilidade, autonomia e liberdade. Talvez bolsas de estudos e benefícios alternativos, como uma folga no dia do aniversário, por exemplo, sejam uma boa escolha.
Vamos imaginar outro cenário: uma empresa em que os colaboradores sejam mais velhos, “tradicionais” e chefes de família. Talvez valorizem mais a estabilidade e outros tipos de benefícios, como o auxílio creche, do que outros. Portanto, analisar o seu público é essencial para ter sucesso na hora de montar um pacote de benefícios.
Leia também: Como ajudamos o Grupo Prizma a superar seus desafios com a gestão de benefícios
2. Adotar uma política de benefícios clara
Depois de fazer a escolha de acordo com o perfil, é preciso elaborar os critérios para o recebimento dos benefícios. É fundamental que todos estejam cientes sobre o que será oferecido, quem se enquadra e em que condições.
Como mencionado, o pacote de benefícios é um dos principais atrativos. Muitas vezes são decisivos na hora de um candidato escolher se aplicará para uma vaga ou não. Bem como essa lógica é válida no momento de aceitar – ou recusar – a oferta de outra empresa.
Sendo profissional de RH, sabe que é cada vez mais difícil competir pelos melhores profissionais. Se a empresa já conta com alguns deles, não quer correr o risco de perdê-los. Por isso, é muito importante que exista clareza sobre as diretrizes para cada modalidade oferecida.
Algumas empresas quando disponibilizam planos de saúde, o fazem após o período de experiência ou descontam valores pela utilização. No entanto, se isso não for bem especificado no momento da contratação pode se tornar uma frustração futura.
3. Cuidado com o que diz a lei
Esse é um ponto bem delicado, desse modo é indicado sempre buscar informações com o setor jurídico da empresa. Ao fazer o planejamento da concessão de benefícios é preciso atentar-se para o que é estipulado por lei. Não somente no que diz a CLT, mas também no que é definido por meio de Convenções Coletivas de Trabalho. Dependendo da categoria há probabilidade de existir especificidades para a oferta de benefícios.
Esse é o caso do vale-alimentação, por exemplo. Apesar de não ser algo obrigatório, algumas categorias exigem o pagamento e estabelecem os valores que devem ser repassados.
Podemos citar como exemplo os vigilantes. Na última Convenção Coletiva de Trabalho, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Santa Catarina (SINDESP/SC), estabeleceu o vale-alimentação no valor de R$ 24,96 por dia trabalhado. Ou seja, qualquer descumprimento dessa regra pode acarretar no pagamento de multas. Além de ser passível de ações trabalhistas.
Acredite: é muito mais trabalhoso (e caro) se envolver nessas situações do que buscar a orientação de profissionais especializados.
4. Escolha do fornecedor
O último ponto que separamos para otimização da gestão de benefícios é a escolha do fornecedor. Nada adianta seguir todas as dicas anteriores e ao final de tudo não ter esse cuidado. Inclusive nós já escrevemos um artigo completo falando sobre o que considerar na hora de contratar uma empresa de benefícios.
Esse é um ponto indispensável, pois o suporte desses parceiros é fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios. Uma das questões que acreditamos ser mais importantes é a credibilidade e seriedade da empresa. No caso dos benefícios corporativos, existem muitas empresas com perfis diferentes.
O ideal é verificar a reputação, se certificar de que é confiável e cumpre o que promete. Além, é claro, de ter certeza que o atendimento pós-venda não deixará a desejar. Muitas empresas são ótimas na hora de vender, mas depois pecam na continuidade do relacionamento.
Outra questão é que a experiência de mercado das empresas contribui positivamente para a gestão de benefícios. Aqui na Personal Card, por exemplo, são 20 anos lidando com os principais desafios do RH ao lidar com isso. Desse modo, somos muito mais que uma simples fornecedora de cartões. Nos tornamos uma referência para os profissionais que sabem que podem contar conosco a todo instante.
Esperamos que essas dicas ajudem a otimizar a rotina da gestão de benefícios na empresa. Mas se quiser melhorar ainda mais esse processo, conte conosco! Será um prazer ser o ponto de apoio que o departamento pessoal precisa.