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As atividades profissionais ocupam a maior parte do nosso dia. Independentemente de qual o formato de atuação, se home office ou presencial, essa é uma realidade. São horas e mais horas dedicadas a nossa ocupação, para que nos momentos de lazer seja possível desfrutar de todo esse empenho. Porém, para que a jornada profissional seja leve e prazerosa é preciso cuidar também do aspecto mental. Por isso, cada vez mais se fala em inteligência emocional nas empresas.
Que nada mais é do que aprender a se relacionar com as emoções e os sentimentos para viver em harmonia consigo e com as outras pessoas ao redor. Isso se torna fundamental, pois sabemos que os relacionamentos interpessoais podem ser cheios de desafios. O que é natural, pois a partir do momento em que diferentes perfis se cruzam, os conflitos podem acontecer. E, como você sabe, esse tipo de situação pode deixar o ambiente pesado e impactar a rotina de trabalho da empresa toda.
E por mais que muito tenha se comentado sobre isso, desenvolver a inteligência emocional nas empresas e incentivar os colaboradores, ainda é algo novo para o RH. Portanto, para colaborar um pouco com essa trajetória, preparamos um artigo que explica como e o porquê de implementar esse conceito na corporação.
Qual a real importância da inteligência emocional nas empresas?
O ambiente de trabalho é muito propício a despertar os mais diversos sentimentos e emoções das pessoas. O estresse, a pressão, a convivência com os colegas, o contato com o público e as adversidades da profissão. Tudo isso contribui para que sintamos raiva, tristeza, frustração e ansiedade.
É possível experimentar muitas sensações diferentes ao lidar com essas questões. Contudo, como a maioria são negativas, é imprescindível ter controle ou ao menos saber como lidar com elas. Somente assim haverá harmonia entre os envolvidos.
Colaboradores que têm mais clareza sobre as suas emoções e não resolvem as adversidades com comportamentos impulsivos acabam tendo mais chances de ter sucesso e assumir com propriedade cargos de liderança. Aliás, essa capacidade de gerir suas emoções é fundamental para que o relacionamento interpessoal ocorra de acordo com o que se espera.
Um convívio agradável com os colegas de trabalho colabora para que todos desenvolvam as suas atividades com excelência e prazer. Sem contar que promove o engajamento de funcionários, líderes e gestores. Todos passam a compreender mais sobre si mesmos e sobre o próximo. O vínculo estabelecido é amparado por empatia e respeito, que surte resultados positivos para todos.
Como implementar a inteligência emocional nas empresas
É fato que conviver com diferentes pessoas em um ambiente corporativo, por vezes, pode ser um grande desafio. Cada pessoa teve uma criação, possui o seu modo de ser, tem opiniões, valores e princípios únicos e distintos.
Quando essas realidades diferentes se juntam, é bem provável que apareça conflitos, discordâncias, desentendimentos e inimizades. Isso, junto a tensão, pode se tornar um grande problema.
Porém, algumas medidas simples podem ajudar a implementar a inteligência emocional nas empresas. E claro, evitar que esse tipo de desconforto afete o fluxo de trabalho. Abaixo trouxemos algumas dicas:
1. Incentive o autoconhecimento
Pode parecer estranho, mas não existe maneira mais eficiente de lidar com as emoções do que conhecer a si mesmo. Saber identificar situações que podem servir como gatilhos para atitudes explosivas, ajuda a ter autocontrole e preservar a integridade. Afinal de contas, ninguém gosta de ter comportamentos inapropriados, principalmente no ambiente de trabalho. Portanto, incentive que os colaboradores olhem mais para si e encontrem mecanismos para driblar esses sentimentos e emoções nocivos que afetam todos ao redor.
2. Promova a integração das equipes
A partir do momento que as pessoas estão mais engajadas, o convívio tende a ser menos conflituoso. Estabelecer maneiras de interação entre os colaboradores, por meio de dinâmicas, rodas de conversas, compartilhamento de informações e conhecimentos, pode ser uma boa alternativa. Mas, é interessante que esses momentos tenham menos foco nas questões do trabalho em si e mais foco nas pessoas. Muitas vezes quando os colaboradores passam a conhecer melhor os seus colegas de trabalho aprendem a se relacionar melhor uns com os outros. Identificam as individualidades, particularidades, preferências, jeito de ser, pensar e agir. Entender mais sobre como as pessoas com quem se convive são, faz a convivência ser mais tranquila.
3. Invista em diálogo
Para tudo na vida o diálogo sempre será a melhor forma de resolver as situações, principalmente quando existem conflitos. Nesse ponto, os gestores e os profissionais de RH se tornam indispensáveis e devem intervir quando necessário. Quando se percebe que o ambiente corporativo está tenso, que as pessoas estão estressadas, nervosas e até mesmo desmotivadas, chamar para um bate papo é essencial. Entender os motivos pelos quais estão se sentindo assim, faz com que eles mesmos percebam o que causa essas emoções e sentimentos. A partir dessa observação, se conhecem melhor e se relacionam adequadamente com as suas emoções e com as outras pessoas.
Contudo, existe algo muito importante: todas as dicas trazidas podem ser aplicadas na equipe, mas também deve ser considerada por você, gestor. Líderes e gerentes possuem uma sobrecarga de trabalho muitas vezes exaustiva. Além de suas próprias questões, precisam lidar também com a rotina dos seus funcionários, e tudo isso pode gerar estresse. A inteligência emocional nas empresas deve ser implementada em todos os níveis hierárquicos dentro da corporação. Pois somente assim o ambiente corporativo será prazeroso para todos.
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